Críticas

Crítica: Jojo Rabbit

Divulgação | Fox Film do Brasil

Quase em todo Oscar tem algum drama de guerra indicado, mas em 2020 foi um pouco diferente, tivemos uma comédia sobre a Alemanha nazista na 2° Guerra Mundial, Jojo Rabbit. Pode não ter vencido o prêmio de melhor filme, mas com certeza conquistou o coração de muitos fãs.

O filme acompanha a história de Jojo (Roman Griffin Davis), um garotinho que é um nazista tão convicto quanto qualquer outra criança alemã que frequentava um acampamento nazista. Além disso, ele ainda tem um um amigo imaginário, que é ninguém menos que Adolf Hitler, interpretado pelo próprio diretor do filme, Taika Waititi.

O filme não aposta em simples explicações de como as coisas na Alemanha nazista são erradas e ruins para contar a sua história. O diretor usa o humor para mostrar o quão ridículo e absurdo eram muitas das coisas que aconteciam e também como essas ideias são mais fáceis de serem aceitas quando são trabalhadas em crianças, como o protagonista do filme. Essa tipo de humor funciona perfeitamente no filme e rende ótimos momentos, como as crianças ficando empolgadas por queimarem livros no acampamento, Jojo pensando que judeus dormem pendurados como morcegos e claro, o Hitler caricato imaginário.

Aliado as boas cenas de comédia, a história possui um lado mais dramático, que é trazido principalmente pela Rosie (Scarlett Johansson). Ela é a mãe de Jojo e ao contrário do filho, é uma ativista antinazista. Tal conflito traz momentos interessantes e consequências para a história do filme que reforçam esse lado mais dramática, apesar de que em algumas vezes a história parece ficar com um ritmo um pouco mais lento por conta disso.

Jojo Rabbit é, portanto, um filme muito bom, que consegue satisfazer tanto quem quer ver uma comédia quanto aqueles que gostam de um drama levinho e emocionante. Caso você ainda não tenha visto o filme, ele está disponível na plataforma de streaming do Telecine.

Nota
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