Críticas

Crítica: Olhar que mata


Olhar que mata, é uma nova “dramédia” estrelada por Bradon Flynn que estreou no mês passado. O Filme não tem sido muito comentado por aqui, mas vale a pena a indicação.

O enredo conta a história de vida de Max Richards, um adolescente de 16 anos que tem uma condição rara, onde quem vê seu rosto morre. Pois é, é isso mesmo que você leu, e por isso ele deve usar seu rosto todo enfaixado (quem mais lembra do episódio do desenho “Flapjack” com “o homem mais lindo do mundo?” é exatamente isso!). Max conhece uma garota que também tem seus problemas de saúde e então começamos a acompanhar a relação dos dois.

De ínicio, o filme parece ir para um lado fantasioso no estilo de alguns títulos mais independentes (principalmente em sua estética) você sabe que aquilo não faz sentido mas é vendido como aceitável e até cômico, assim como “Scott Pilgrim” (2010), porém ele logo deixa esse caminho e se torna um filme de drama adolescente, no maior estilo “A 5 passos de você” (2019) e principalmente “A Culpa é das estrelas” (2014).

Conseguimos ver essa mudança quando no inicio a condição de Max é mostrada de forma cômica, com várias pessoas morrendo ao ver seu rosto e mais tarde, quando outra personagem (sem relevância) morre da mesma forma, é feito uma supervalorização onde envolve até a polícia, o que parecia ser ignorado antes.

A trama até tenta ir para o lado da comédia, mas para mim, seguiu mais o lado do drama.

Por seguir essa linha que tem feito tanto sucesso com os últimos lançamentos, esperava que o filme fosse mais comentado por aqui, mas a divulgação tem sido bem fraca.

Vale a pena assistir se você curte filmes do gênero e quer só passar o tempo.

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