A versão Malhação de The Boys, Gen V, estreou na Amazon Prime Video na última sexta-feira com os 3 primeiros episódios. E, contrariando as minhas expectativas, a série entregou um piloto eletrizante, talvez um dos melhores lançados no mundo das séries recentemente e passando ótimas primeiras impressões.
A série logo de cara já consegue estabelecer bem como algo do universo de The Boys, seja pela origem sangrenta e sombria de Marie ou então pela bizarra cena sexual envolvendo a personagem Emma. Entretanto, não espere uma cópia da série-pai, Gen V traz personagens com personalidade própria e uma trama original, ou seja, não espere ver tentativas de reproduzir os 7 com o grupo que protagonizará o derivado.
Diferente de The Boys, aqui veremos os heróis que estão começando na profissão, com a série se ambientanda na Universidade Godolkin, que serie uma espécie de Mansão X de X-Men. Mas obviamente, nem todas os dotados com super poderes irão comabater o crime, afinal, não tem vaga para todo mundo e nem todos poderes são útis, a maioria só irá seguir a carreira de artista, como atores, cantores ou influencers.
A protagonista principal da trama é Marie Moreau (Jaz Sinclair), que talvez tenha uma das descoberta de poderes mais sombrias e triste do mundo dos super-heróis, tento matado os seus pais ao descobrir a sua habilidade de manipular sangue. Tendo ficado órfão e afastada de sua irmã mais nova, foi criada em um orfanato até que consegue a oportunidade de estudar na universade dos super heróis, o qual será um mundo totalmente novo pra ela que nem ao menos possui um celular.
A pegada adolescente da série é muito bem explorada, trazendo um outro lado que provavelmente não veríamos em The Boys e que é interessante, como personagens que precisam se cortar para usar o poder ou alguém com poder que faz que tenha 2 gêneros. Fora que a série se passa em um contexto onde foi divulgado recentemente que as pessoas que tem super poderes é porque foram submetidas pelos pais a experimentos com o Composto V quando bebês.
Gen V, até aqui, se demonstra um ótimo derivado de The Boys, apesar de ser peceptível uma quebra de ritmo entre o primeiro episódio em comparação com os 2 seguintes, o que incomoda um pouco, principalmente no 2. Contudo, a série se demonstra uma ótima oportunidade não de apenas replicar o que deu certo na série principal, mas de expandir o universo e trazer coisas novas.
Estudante de Administração, amante de séries de comédia e apreciador de filmes besteiróis.